pedrosilva Escreveu: ↑quarta set 22, 2021 9:24 am
Actualmente nem há carregadores "ultra rápidos"/160kW a meio da A1, só em Santarém, mas mesmo que houvesse, em hora de ponta quantos carros passam actualmente numa estação de serviço em 30 minutos, alguns 40 ou 50? E se 10% desses carros fossem EV's com 300km de alcance que na autoestrada têm realisticamente 1/4 do alcance de um depósito de gasóleo, logo necessitam de carregamentos rápidos 4x mais vezes (todos nós evitamos as estaçõe$ de $erviço das autoeStrada$). Quantos postos de carregamento rápido seriam necessários? 16 ou 20 ? A uma média de 80kW cada estaríamos a falar de mais de 1 MW de alimentação eléctrica...
A rede eléctrica que liga as estações de serviço está pronta para esse tipo de potências?
Está previsto para breve PCUR em Aveiras de Cima, Leiria, Pombal, Cantanhede, Antuã, Vila Nova de Gaia.
Estes novos postos serão um reforço indispensável durante 2022, mas insuficiente para 2023.
Em todas estas áreas já está pensado o aumento da quantidade de carregadores.
Ao contrário do que possa parecer, é mais fácil colocar mais carregadores nas áreas de serviço do que em zonas habitacionais ou industriais... pois são locais em que não existem outros consumos com grandes variações de consumo durante o dia.
Mas para além das áreas de serviço há sempre a possibilidade de sair e usar postos nas povoações. Não por uma questão de custos, pois ao contrário dos postos de combustível os PCR ou PCUR das AE não são mais caros, mas como alternativa de disponibilidade.
Para os Teslas compensa claramente sair em Fátima. E no caso da A2 em Alcácer do Sal. Locais onde tem mais postos, mais baratos e evitam sobrecarregar os PCR ou PCUR da rede Mobi.e.
pedrosilva Escreveu: ↑quarta set 22, 2021 9:24 am
Não seria melhor licenciar áreas maiores com centrais de painéis solares e onde houver condições (provavelmente poucos sítios) licenciar eólicas perto das estações de serviço? Pelo menos aí sabíamos que estávamos a abastecer com uma parte garantidamente energia renovável e não com electricidade feita a partir de gás natural.
Sem dúvida, mas a questão não são as licenças, mas sim o investimento...
Também é importante ter em atenção que as eólicas só são produtivas em locais específicos. Normalmente em zonas costeiras, ou montanhosas ... já os fotovoltaicos requerem muito espaço e estão limitados ao período de sol... em qualquer dos casos o apoio da rede para a potência pretendida tem de estar sempre lá.... e pode estar. Não é problema.