Não me arrependo minimamente de ter optado pela Mobilidade Sustentável. O facto de ser mais ecológica e sem ruídos típicos dos CIs, sobrepõe-se aos problemas que me vão aparecendo. Em termos financeiros, o preço de aquisição e as reparações que a Lady tem tido (onde incluo o problema da distância para fazer essas reparações), é que me fazem concluir que ter optado por esta moto não deve ter sido a minha melhor decisão. Mas repito, cada caso é um caso diferente. Existem aqui DBs de motos com relatos de muitos problemas, outros com poucos, e outros que practicamente é só carregar electrões e andar. A qualidade das motos influencia muito, a assistência de qualidade por perto também. Mas o que mais me parece influenciar a quantidade de avarias que surgem, é a qualidade das estradas do dia-a-dia para cada uma dessas motos.
No meu caso, já o referi várias vezes, entre casa e trabalho, cerca de 40% das estradas que utilizo são de péssima qualidade. Tenho duas possibilidades de acesso diferentes, mas ambas têm os seus problemas: por um lado paralelo mal colocado, por outro alcatrão completamente deteriorado com buracos a toda a largura da estrada... E para finalizar, os últimos 50 metros de acesso à fábrica onde trabalho, são os que têm o pior piso mesmo, onde a Lady geme sempre que lá passa. A prova disso é que ainda há pouco veio do Jorge Rocha bem apertada, e já está com ruídos à frente oriundos de algo solto, que ainda não percebi o que é. Enfim... Uma scooter não tem a estrutura e suspensão adequadas a este tipo de piso.
Resta-me aguentar até haver possibilidade financeira de optar por outro tipo de moto, mais preparada para pisos irregulares, ou por carro. E com assistência por perto, para evitar as paragens prolongadas e maiores custos de transporte... Mas seja qual for a compra no futuro, a opção será SEMPRE por um veículo eléctrico. Disso já não tenho qualquer dúvida.